quinta-feira, 21 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
"AS GRANDES RUPTURAS NA ARTE - as vanguardas"
“ Uma série de Invenções técnicas e
industriais, assim como novos conhecimentos decisivos nas ciências naturais e
humanas, marcaram o princípio do séc. XX. A teoria da relatividade de Albert
Einstein, a criação da psicanálise por Sigmund Freud, o descobrimento dos raios
X por Röntgen ou também a primeira desintegração nuclear obrigavam o homem a
pensar de uma forma diferente, mais abstracta. Os conhecimentos mais recentes
tinham demonstrado que a “realidade” ia mais além do que era directamente
visível. Já ninguém acreditava na grande capacidade perceptiva do olhar. A nova
geração de artistas criticava duramente o realismo superficial dos
impressionistas, que pensavam poder apreender o mundo num único “instante”.
Estes novos artistas queriam destruir a realidade do puramente visível e, como
eles próprios diziam, “olhar por detrás da aparência das coisas” para, deste modo,
desenhar uma imagem mais verídica do mundo. Para isso, necessitavam de uma nova
imagem pictórica. (…) A velocidade e o tempo eram novas dimensões que exigiam
formas de percepção “mais aceleradas”. (…) Os outros aspectos da modernização -
a alienação, o isolamento e a despersonalização -, principalmente nas grandes
metrópoles, eram mais que manifestos. (…) Obcecados com a ideia de melhorar o
mundo, desejando quebrar a ordem vigente, os artistas estavam à procura de uma
“nova arte para o novo homem”.
In Guia de exploração de acetatos,
HISTÓRIA 12º, Porto Editora, p. 15
terça-feira, 5 de novembro de 2013
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